A Prefeitura da Estância Turística de Joanópolis, por meio da secretaria de Obras e Projetos, em parceria com a USF (Universidade São Francisco), realizou, na última sexta-feira (31), a segunda audiência pública para tratar sobre o PMMU (Plano Municipal de Mobilidade Urbana), na Câmara Municipal, apoiadora da iniciativa.
O PMMU, preconizado pela Lei Federal nº 12.587/2012, é um instrumento de planejamento e gestão do sistema municipal de mobilidade urbana, utilizado para organizar e melhorar a mobilidade e acessibilidade das pessoas e integrar diferentes meios de transportes, fazendo com que a cidade cresça de modo ordenado e sustentável.
A Lei determina que os planos priorizem os modos de transportes não motorizados, como os pedestres e os ciclistas. A ideia é reduzir o uso dos veículos nas ruas para diminuir a poluição gerada e aperfeiçoar a acessibilidade do município, incentivando as pessoas a caminharem ou pedalarem mais.
A reunião, conduzida pela professora da USF das disciplinas de Planejamento Urbano e Gestão Integrada e coordenadora do projeto Cidades Saudáveis, Cândida Maria Costa Baptista, reuniu o grupo de trabalho local (representantes da USF, dos poderes Executivo e Legislativo e da população) e munícipes.
Foi apresentado o “Produto 2”, que é o diagnóstico da situação atual de mobilidade urbana no município. Alguns levantamentos como o aumento populacional na cidade, o IDH (índice de Desenvolvimento Humano) e a frota municipal de veículos também foram expostos.
No final, foram mostradas imagens de dificuldades encontradas em relação à acessibilidade de vias e calçadas no município. O levantamento foi realizado pelos alunos dos cursos de Engenharia Civil e Arquitetura da USF, que também compõem o grupo de trabalho local.
O próximo passo do PMMU é a aplicação de 634 questionários para conhecer a opinião de moradores sobre a mobilidade urbana da cidade. A aplicação está prevista para acontecer de 20 a 22 de setembro. A próxima audiência pública deve ocorrer no dia 23 de novembro, às 19h30, na Câmara Municipal.
A participação social ao longo de todo processo de elaboração é imprescindível como forma de garantir que as medidas estabelecidas atendam às demandas prioritárias da sociedade e às necessidades de cada bairro, melhorando a qualidade de vida da população.